Blog

A comparação genética através do DNA

A comparação genética através do DNA é tão esclarecedora e conclusiva quanto as impressões digitais. 

Descoberto em 1883 pelo anatomista holandês Arthur Kollman, ele comprovou que as impressões digitais em cada ser humano já estão definitivamente formados ainda dentro da barriga da mãe, a partir do sexto mês de gestação. Essa impressões são pequenas saliências, evidenciadas na parte externa da pele, nas palmas das mãos ou nas plantas dos pés. O desenho que se forma não se altera ao longo dos anos, salvo algumas alterações que podem ocorrer devido a agentes externos, como queimaduras, cortes ou doenças de pele. Jamais serão encontrados dois dedos com desenhos idênticos, por isso a impressão digital se tornou tão importante na identificação de indivíduos, devido a sua precisão.

E após décadas usando a datiloscopia nas investigações criminais, a descoberta do DNA foi grandiosa, porque ela possibilitou uma identificação muito mais completa, com menos obstáculos, sendo possível reconhecer um indivíduo, além das impressões digitais.

Enquanto a impressão digital trata da identificação dérmica, o dna é a identificação genética de qualquer ser vivo.

É no DNA que está toda a informação genética de um organismo, inclusive de seus descendentes, mas, com características únicas para cada indivíduo e baseadas na expressão de aproximadamente 80 mil genes diferentes, feitos de DNA. Ou seja, tudo no nosso corpo contêm DNA — o sangue, as células, o cabelo, a saliva, a pele, são alguns exemplos analisados pela perícia — , desta forma, tudo o que tocamos pode deixar rastros da nossa identidade biológica e ser possível identificar pessoas, realizar testes que indicam a paternidade, solucionar crimes, e até identificar doenças antes destas se manifestarem. Assim como as impressões digitais, o DNA não se repete. É nessa perspectiva que os crimes são solucionados e os corpos são identificados, com maior precisão e maior rapidez.