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Identificação de DNA pode solucionar crimes

Mesmo após um longo período de tempo, os avanços em ciências forenses tornaram a busca por vestígios biológicos para exame de DNA um dos grandes objetivos dos investigadores policiais. Por possuirem estabilidade química e estar presente em todas as células nucleadas do organismo humano, o que facilita a obtenção do mesmo, a identificação do DNA principalmente nos eventos em que o corpo humano esteja carbonizado, fragmentado ou em decomposição, como ocorre com as vítimas dos mais variados desastres se tornou possível. Pessoas mortas a dezenas, centenas de anos, podem ser identificadas por meio do DNA extraído (recuperado) de ossos ou dentes; criminosos podem ser associados ao local do crime; amostras biológicas de desaparecidos, vivos ou mortos, podem ser confrontadas a de familiares. 

A vantagem dos exames de DNA é que também permite uma investigação científica sem ter suspeito. A partir do banco de dados de DNA, é possível confrontar perfis genéticos encontrados em vítimas com os perfis de condenados por crimes hediondos e, assim, identificar autores em casos em que nem há suspeitos.

Com uma incrível sensibilidade e poder de discriminação, a análise e identificação de DNA tem sido a “figura-chave”  e fornecido aos investigadores uma grande chance de excluir ou adicionar suspeitos relacionados à cena do crime ou não, mesmo com uma cronologia ampla do ocorrido.